sexta-feira, 4 de novembro de 2016

PRECISEI ESCREVER SOBRE...

Sobre cada sensação produzida. Aliás, como é que se diz "eu te amo"? Há uma resposta para minha indagação? Há uma fórmula para criar o amor? Há maneiras de domá-lo? Escolhemos quem amar? Decidimos por quem nossos pensamentos irão se dedicar? Não há bula para este remédio, meu caro, não há!
Remédio? Sim! Remédio! Uma substância que mexe, que colore, que vivifica o ser tenebroso que somos.
Há forma certa de amar? Eu, Igor Marques, não consigo responder-lhes isto, mas sei que não podemos controlar. Camuflar, talvez, mas até quando? Até quando fugir para Portugal? Até quando escutar as vozes sistemáticas do sistema constitucional? Se eu quiser escrever o amor de uma forma diferente? A gramática me permitiria isso? Não há regras.
Ao subir no ônibus, "então me diz o que é amor pra você? até agora eu não consigo entender...", um acaso? Vejo como confronto. Confesso-vos que doeu e dói. Mas... Como é que se diz "eu te amo" mesmo? Fórmula utópica.